Eletromiografia de Fibra Única (Jitter)
A eletromiografia de fibra única, também chamada de jitter, é um exame usado para investigar problemas na transmissão entre nervos e músculos. A principal doença em que ele é indicado é a miastenia gravis.
É considerado o exame mais sensível para esse diagnóstico, com chance de detectar alterações em 85% a 98% dos casos. Isso significa que muitas vezes ele mostra resultados antes mesmo dos exames de sangue ou da eletroneuromiografia comum.
O que o exame mede?
O jitter avalia a variação do tempo que os sinais elétricos levam para passar do nervo para o músculo.
Quando essa variação está aumentada, pode indicar que existe dificuldade nessa transmissão, como acontece na miastenia.
Como o exame é realizado?
É feito com uma agulha muito fina, colocada geralmente em músculos da face.
Em quem já aplicou botox, os resultados podem sair alterados. Nesses casos, é preciso fazer o exame em músculos dos braços. Por isso, informar esse detalhe ao médico é fundamental.
O que torna o jitter especial?
Poucos médicos no Brasil realizam esse exame, porque ele exige treinamento e muita precisão técnica.
Além disso, os resultados só têm valor quando avaliados junto com a história do paciente e outros exames neurológicos.